Larte é, provavelmente, um humano-personagem direto de suas tirinhas. Personagem por ser muito acima da realidade, muito mais interessante que a média. Sua figura que muitos não sabem se é homem ou mulher, desperta interesse. E eu também não sei o que é Laerte, mas não de modo pejorativo, de modo admirado. Não sei e não quero saber, basta que seja.
Sei, porém, que ele já compartilhou textos do literatortura – e isso me deixou absurdamente feliz (!)
.jpg)
Você que não reconhece o nome ou a figura, saiba que já deve ter compartilhado ou visto quadrinhos dele pelo facebook. É um dos mais admirados e conceituados artista do ramo no Brasil. Recentemente, inclusive, teve uma campanha onde vários outros profissionais da área fizeram desenhos dando um selinho nele.
Agora, ao ser homenageado na oitava edição do FestivalInternacional de Quadrinhos (FIQ), Laerte arrancou as roupas para a Rolling Stone de novembro, em revista que chega hoje às bancas. A promessa é de uma entrevista onde ele fale sobre vários temas que envolvem sua personalidade, como o crossdressing, hábito de vestir-se com roupas femininas, que veio a público em 2010.
“Eu estava pouco disposta a construir outra blindagem, sabe?”, conta Laerte, em entrevista. “Escolhi não viver a minha homossexualidade por décadas. Não tinha mais como não ser eu”.
No FIQ, o cartunista recebe uma exposição dedicada à sua obra. Intitulada ‘Translaerte’, a mostra tem curadoria do quadrinista Rafel Coutinho, filho de Laerte, e percorre a carreira do artista e seus trabalhos em diferentes veículos. Laerte participa de uma mesa redonda no Festival no domingo, 17, às 18h. [retirado de divirta-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário